Criança não tem medo de enfiar a mão
na tomada, apesar de ter medo do escuro. Eles são mais corajosos que muitos adultos, por que nem olham para os
dois lados da rua para atravessá-la. Dizem, sem o menor medo de julgamento, que
querem ser astronautas, pescador, e até mesmo “hidroelétrico”.
Criança fecha os olhos e pula do muro
rumo ao colo de um maluco qualquer de plantão. Saem desembestados sem medo de
altura por que o papai ou a mamãe chegou em casa. Escalam berços, janelas,
armários de cozinha sem a menor noção de que podem se machucar muito. Respondem
tudo o que são questionados, mesmo quando ainda nem sabem pronunciar
corretamente as palavras.
Criança conta o que fez de errado,
pelo menos em quanto ainda pequeninos. “Mamãe, bati no Matheus com a vassoula!”
escutei meu priminho gritando um dia, sem a menor noção de que um castigo o
esperava.
Criança acredita em tudo o que dizemos
à elas e fazem lindas carinhas de espanto quando contamos historinhas de “terror”.
Dão o sorriso mais lindo quando gostam de alguma coisa e uma careta brava
quando não gostam. Gritam pedindo batatinha do MC Donalds, e ficam hipnotizados
com a Galinha Pintadinha.
O que muda tanto dessas apaixonantes
crianças para nós, chatérrimos adultos? “A realidade”. Que realidade é essa
que tira a essência mais doce de uma criança? A morte de sonhos.
Deixe seu filho ser astronauta, deixa ela ser bailarina, deixe que sejam todos cientistas e químicos, médicos e professores. Deixem que sejam eles mesmos. Deixem que sonhem.
Deixe seu filho ser astronauta, deixa ela ser bailarina, deixe que sejam todos cientistas e químicos, médicos e professores. Deixem que sejam eles mesmos. Deixem que sonhem.
Se você é hoje um adulto chatérrimo é
por que deixou de sonhar, deixou de acreditar, de ser verdadeiro, de ter inocência.
Deixou que o mundo te ditasse as regras e principalmente passou a viver pela
obrigação e não pelo amor.
Mamães: deixem que seus filhos sonhem, brinquem, se sujem, se ralem, se estrupiquem, se realizem, se decepcionem. Deixem que eles vivam!
Quem não sonha está
simplesmente cumprindo o protocolo de uma vida sem vida.
Que delícia de texto!!! É desse jeito aí mesmo! Não canso de repetir o quanto minha vida mudou, para melhor, após o nascimento do meu filho André...eu voltei a sonhar com o doce encanto da vida...voltei a ver cores que já não via enquanto gastava 3hrs de trânsito indo pro trabalho, e trabalhando em algo que me desgastava muito...
ResponderExcluirCriança é sinônimo de alegria, definitivamente.
Eu só consigo imaginar, mas meu dia vai chegar(vai demorar ainda) mas também vou experimentar todas essas cores e alegrias! Bjo no André amiga!
ResponderExcluirClaro que vai chegar...e vai ser o melhor presente do Céu!!! Bjosss
ExcluirEstou arrepiada aqui! que texto lindo! Parabéns!
ResponderExcluirIzabela, obrigada por acessar o Entre chás e costuras e principalmente pelo comentário. Continue nos acompanhando e aproveite também para curtir nossa página no facebook.
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Forte abraço,